segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O repórter e o pipoqueiro


Durante a "reconstituição" (a rigor, uma simulação) do assassinato de Isabella Nardoni, ontem, uma multidão de curiosos se aglomerou na periferia do local do crime, isolado pela polícia.

No Fantástico, o repórter César Tralli disse que muitas pessoas não estavam ali por solidariedade e sim oportunismo, entre elas um pipoqueiro que aproveitou o "evento" para aumentar suas vendas.

E o que o próprio Tralli estava fazendo ali, cara-pálida? Movido por sentimentos nobres? Globo e mídia em geral têm feito outra coisa nos últimos 30 dias senão explorar o caso Isabella à exaustão?

Blog do autor no Terra (28 de abril de 2008)